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Olavo Correia quer uma mulher no conselho de administração do Banco de Cabo Verde

O próximo conselho de administração do Banco de Cabo Verde terá uma mulher, anunciou o ministro Olavo Correia, ao presidir ao acto de posse de novos membros do conselho directivo da Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários.“Sempre que tenho a oportunidade de nomear órgãos colegiais, procuro que todos os géneros sejam representados”, afirmou o ministro das Finanças, para quem, neste aspecto, “há uma falha” no BCV, pelo que, diz ele, na próxima alteração fará esta “correcção porque o Banco de Cabo Verde merece uma mulher no conselho de administração”.

Lura. Cabo-verdianas “não podem continuar a ter filhos aos 14 anos”

A cantora cabo-verdiana, que actuou este sábado, 29, em Portugal, defendeu que o país não deve permitir que meninas com 14 anos engravidem, "porque, obviamente, não são filhos planeados”.Em conversa com os jornalistas depois do concerto de estreia no Festival Músicas do Mundo (FMM), que terminou esta madrugada, em Sines (Portugal), Lura comentou a maternidade recente, refletindo que as mulheres cabo-verdianas devem “pensar mais e gerir melhor a sua vida”.Lura já o tinha referido durante a actuação, no Castelo de Sines, quando confessou que, depois de ter uma filha, não lhe...

“Não devemos sentar à sombra da bananeira e deixar alguém pensar por nós e decidir por nós”

Palavras de Virgínia Dias, cabo-verdiana, emigrante em Portugal há 18 anos, activista social e política, candidata municipal nas eleições autárquicas de 2017 no concelho de Seixal pelo Partido Socialista. Partilha com Santiago Magazine os desafios e as oportunidades de participar do “espaço público e político” enquanto mulher e emigrante em Portugal.

A destruição do PAICV e a democracia cabo-verdiana

E de repente a democracia cabo-verdiana se descobre num terreno pantanoso. E o perigo de se afogar no lodaçal do imediatismo e das oportunidades conjunturais é hoje uma hipótese cada vez mais real, evidente, verificável, não exigindo qualquer esforço de análise ou estudo mais aprofundado, só possíveis aos mais avisados. Porque o povo já deu conta do estado das coisas e não está contente com o que passou a ver e a perceber.

À Procura das raízes. Diário de uma afrodescendente brasileira nas terras Africanas

Ao longo destes anos que desenvolvo pesquisa com as rabidantes cabo-verdianas, tenho procurado analisar os principais destinos de compra, espaços de negociação e produtos adquiridos.

Diálogo de surdos. O que fazer mais?

Por entrelinhas, há o entendimento geral de que os sujeitos parlamentares não se interessam pelo bem comum, e que este diálogo de surdos é propositado. Para ganhar tempo e fazer figura.

Rabidantes. “Mulheres de luta, de um quotidiano marcado pela luta”

Tatiana Reis. Mulher, jovem, historiadora, professora universitária, activista do movimento negro e do movimento de mulheres negras no Maranhão (Brasil) e brasileira afro-descendente. É essa “auto-classificação” identitária que a instigou a conhecer a África, e essa oportunidade surgiu no âmbito da sua tese de doutoramento que a fez descobrir Cabo Verde. Assim, desde 2011, tem realizado pesquisa de campo, em Cabo Verde, com rabidantes, e em particular, explorando os circuitos e as trajectórias do comércio “transatlântico” das mulheres cabo-verdianas, que ela mesma...